Buscando os perdidos
Estudo de Célula 4ª Semana de Maio 2017
Texto-chave: Lucas 15:1-10
Neste texto, vemos Jesus contando duas parábolas para demonstrar aos religiosos o motivo pelo qual Ele gastava tanto tempo com pessoas não religiosas, os chamados “pecadores”. Entender esse motivo é fundamental para que sejamos uma igreja de verdadeiros seguidores de Cristo e não uma igreja de escribas e fariseus, que só se preocupam consigo mesmos e não têm nenhuma compaixão dos que estão perdidos. Estamos prestes a começar uma campanha de Casas de Paz, cujo objetivo é justamente alcançar os que ainda estão fora do reino de Deus. Dia 07 de maio é o “Dia D” e, até lá, precisamos nos mover. Por que vamos nos dedicar a isso?
1) O PERDIDO TEM MUITO VALOR PARA DEUS – Nas duas parábolas Jesus tenta demonstrar que seu foco está mais em trazer o perdido do que em manter os salvos. Tanto o pastor com suas noventa e nove ovelhas quanto a mulher com suas nove dracmas (moedas) não se contentam em ficar com o que já têm. De certa forma, naquela hora, o que faltava valia mais do que o que se tinha em mãos... Como igreja, precisamos entender esta matemática de Deus. Podemos ser milhares de crentes adorando no templo ou em nossas células, mas enquanto houver alguém sofrendo, sem salvação, o Senhor vai querer que paremos tudo para buscar aquela vida. O cristão que só se preocupa em desfrutar da graça e não em frutificar na graça, não entendeu ainda o coração de Deus.
2) PARA TRAZER O PERDIDO, É PRECISO SER INTENCIONAL – Nas duas parábolas, há uma iniciativa em buscar o que se havia perdido. O pastor sai à procura de sua ovelha e a mulher se esforça diligentemente até encontrar a dracma que perdeu. Se tivessem ficado passivos, esperando algo acontecer, não teriam êxito... Para salvar vidas, precisamos ser intencionais, sair de casa todos os dias com este propósito, criar situações em que possamos abordar as pessoas e oferecer-lhes o evangelho. Se você não sair procurando um filho da paz, propondo às pessoas que elas abram suas casas para Jesus, nada vai acontecer.
3) QUALQUER ESFORÇO VALE À PENA PELA SALVAÇÃO – A salvação de uma vida, a restauração de uma família não ter que ser fácil, mas valerá à pena. Se não estivermos dispostos a nos esforçar, não seremos como Jesus. Nas duas parábolas há um preço sendo pago. O pastor, para trazer a ovelha perdida, tem que sair à sua procura e, quando a encontra, coloca-a sobre os ombros e traz. Você está disposto a carregar alguém durante as próximas semanas para um encontro com Deus? A mulher da segunda parábola, varreu a casa até encontrar sua dracma. Até que ponto você está disposto a insistir na busca de um filho da paz? Isso demonstra se você se parece com Jesus, ou com os fariseus, que não davam valor algum aos pecadores.
4) A ALEGRIA DE SALVAR O PERDIDO É MUITO GRANDE – Ambas as parábolas terminam com alegria e festa. O pastor, mesmo enquanto está fazendo o esforço de carregar a ovelha para o aprisco, o faz “cheio de júbilo”. Tanto ele, quando a mulher da outra parábola, terminam dando uma festa e chamado outras pessoas para se alegrarem com eles... Isso demonstra o prazer que, não apenas Deus sente quando alguém é conduzido à salvação, mas que nós também sentimos. É muito gratificante ser usado pelo Espírito Santo para transformar uma vida ou uma família. Nada se compara ao senso de valor que ganhamos quando nos colocamos como instrumentos do amor de Deus.